Alunos da UnI têm vantagens nas transferências - Inscrição gratuita, matrículas e propinas a preços acessíveis
Os alunos da Universidade Independente (UnI) vão ter como vantagens, na sequência do encerramento compulsivo ordenado por Mariano Gago, isenção do pagamento da inscrição, matrículas a preços de saldo e propinas mais vantajosas noutros estabelecimentos de ensino superior privados.
As medidas foram tomadas na sequência das polémicas que têm envolvido a Unl e que levaram ao seu encerramento, obrigando os seus alunos a pedirem transferência para outros estabelecimentos de ensino.
O reitor da Universidade Autónoma de Lisboa (UAL), citado pela Lusa, afirmou que a instituição "tem uma estrutura montada para receber os estudantes da UnI, de forma a ajudá-los o mais possível".
"Vão ter uma propina mais favorável e não terão de pagar inscrição. Vamos aceitá-los como se fossem nossos desde o primeiro dia", afirmou Justino Mendes de Almeida, garantindo que "os telefones não têm parado de tocar na secretaria, com muitos, muitos alunos da Independente a quererem saber informações, condições de transferência e pagamentos".
Só na Universidade Lusófona de Lisboa chegaram cerca de 200 pedidos de transferência de alunos da Independente, que também vão ficar isentos do pagamento da matrícula, que habitualmente ronda os 100 euros.
De acordo com o reitor da instituição, Fernando dos Santos Neves, a procura tem sido maior nos cursos de Ciência Política, Engenharia Civil e Engenharia Informática, tendo já sido possível criar uma turma de 30 alunos, no caso da primeira licenciatura.
"Estamos disponíveis para ajudar a resolver o problema destes estudantes, mas não estamos à caça de alunos", sublinhou o responsável da Lusófona.
Também na Universidade Moderna, igualmente afectada por uma grave crise que se arrastou desde 1999, verificam-se condições especiais para os alunos da Independente, que terão apenas de pagar 20 euros de inscrição, ficando isentos do pagamento da matrícula, habitualmente fixada em 203 euros.
"É uma questão de solidariedade que não vai mais além do que isso. Não é por motivos imputados aos alunos que esta situação aconteceu", explicou Vítor Silveira, secretário da Universidade Moderna.
A Universidade Lusíada não é excepção à regra. O estabelecimento de ensino criou um regime especial de transferências para alunos da UnI, que não terão igualmente de pagar a inscrição, mas apenas as propinas referentes aos quatro meses que faltam para terminar o ano lectivo.
"Continuamos a receber imensos pedidos de informação. Não consigo quantificar, mas estamos a falar de números muito, muito significativos, mas mais de pedidos de informações do que propriamente de pedidos de transferência formalizados, até porque muitos alunos da Independente não têm ainda os documentos comprovativos das habilitações que são necessários para a transferência", disse João Redondo, vice-presidente da empresa proprietária da Lusíada.
Relativamente ao Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA), que já formalizou 15 pedidos de transferência, as condições são diferentes. José João, coordenador da comissão de acesso do ISPA explicou que "não está previsto nenhum regime especial. Os alunos terão de pagar a matrícula, no valor de 300 euros, mais 270 euros por mês de propina”.
Apesar do grande movimento de alunos da Universidade Independente para outras instituições, nenhum pediu, até ao momento, transferência para a Universidade Católica, que não tem previsto nenhum regime especial, segundo a assessora Olga Cruz.
Da mesma forma, a Universidade Internacional também não parece ser uma das escolhidas pelos alunos da UnI.
"Nós não temos tido grande procura de alunos da UnI, o que nos leva a crer que estão a optar por outras universidades ou então estão relativamente calmos na Independente", disse o administrador Rui Abreu.
O despacho provisório de encerramento compulsivo da Universidade Independente, emitido na passada segunda-feira pelo ministro Mariano Gago, considerava que o funcionamento do estabelecimento estava a decorrer "em manifesta degradação pedagógica".
"Com Lusa"
retirado do site sic online
As medidas foram tomadas na sequência das polémicas que têm envolvido a Unl e que levaram ao seu encerramento, obrigando os seus alunos a pedirem transferência para outros estabelecimentos de ensino.
O reitor da Universidade Autónoma de Lisboa (UAL), citado pela Lusa, afirmou que a instituição "tem uma estrutura montada para receber os estudantes da UnI, de forma a ajudá-los o mais possível".
"Vão ter uma propina mais favorável e não terão de pagar inscrição. Vamos aceitá-los como se fossem nossos desde o primeiro dia", afirmou Justino Mendes de Almeida, garantindo que "os telefones não têm parado de tocar na secretaria, com muitos, muitos alunos da Independente a quererem saber informações, condições de transferência e pagamentos".
Só na Universidade Lusófona de Lisboa chegaram cerca de 200 pedidos de transferência de alunos da Independente, que também vão ficar isentos do pagamento da matrícula, que habitualmente ronda os 100 euros.
De acordo com o reitor da instituição, Fernando dos Santos Neves, a procura tem sido maior nos cursos de Ciência Política, Engenharia Civil e Engenharia Informática, tendo já sido possível criar uma turma de 30 alunos, no caso da primeira licenciatura.
"Estamos disponíveis para ajudar a resolver o problema destes estudantes, mas não estamos à caça de alunos", sublinhou o responsável da Lusófona.
Também na Universidade Moderna, igualmente afectada por uma grave crise que se arrastou desde 1999, verificam-se condições especiais para os alunos da Independente, que terão apenas de pagar 20 euros de inscrição, ficando isentos do pagamento da matrícula, habitualmente fixada em 203 euros.
"É uma questão de solidariedade que não vai mais além do que isso. Não é por motivos imputados aos alunos que esta situação aconteceu", explicou Vítor Silveira, secretário da Universidade Moderna.
A Universidade Lusíada não é excepção à regra. O estabelecimento de ensino criou um regime especial de transferências para alunos da UnI, que não terão igualmente de pagar a inscrição, mas apenas as propinas referentes aos quatro meses que faltam para terminar o ano lectivo.
"Continuamos a receber imensos pedidos de informação. Não consigo quantificar, mas estamos a falar de números muito, muito significativos, mas mais de pedidos de informações do que propriamente de pedidos de transferência formalizados, até porque muitos alunos da Independente não têm ainda os documentos comprovativos das habilitações que são necessários para a transferência", disse João Redondo, vice-presidente da empresa proprietária da Lusíada.
Relativamente ao Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA), que já formalizou 15 pedidos de transferência, as condições são diferentes. José João, coordenador da comissão de acesso do ISPA explicou que "não está previsto nenhum regime especial. Os alunos terão de pagar a matrícula, no valor de 300 euros, mais 270 euros por mês de propina”.
Apesar do grande movimento de alunos da Universidade Independente para outras instituições, nenhum pediu, até ao momento, transferência para a Universidade Católica, que não tem previsto nenhum regime especial, segundo a assessora Olga Cruz.
Da mesma forma, a Universidade Internacional também não parece ser uma das escolhidas pelos alunos da UnI.
"Nós não temos tido grande procura de alunos da UnI, o que nos leva a crer que estão a optar por outras universidades ou então estão relativamente calmos na Independente", disse o administrador Rui Abreu.
O despacho provisório de encerramento compulsivo da Universidade Independente, emitido na passada segunda-feira pelo ministro Mariano Gago, considerava que o funcionamento do estabelecimento estava a decorrer "em manifesta degradação pedagógica".
"Com Lusa"
retirado do site sic online
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