crónica da semana - Constipações
O Inverno está aí à força toda. Até aqui nada de anormal visto que estamos em época de frio mesmo.
Com ele vieram as gripes e as constipações. Continua a não haver nada de anormal...
O anormal passa a acontecer quando a minha colega se lembra de levar a filha dela para o trabalho, Doente!
Conclusão, nada como tentar trabalhar junto a um metro e vinte de pequeno ser humano, que conseguiu o feito de ter dentro de si dois metros e trinta de hipocondria concentrada.
Quem tem filhos sabe que, em período de maleita gripal, o normal é ser-se atormentado por incessantes pedidos como: Quero leitinho... com bolachas. Quero ver a Bela e o Monstro. Quero jogar. Quero que imites uma galinha. Quero ver o Panda. Quero atenção e miminhos... O que não é normal é que a criança esteja a pedir tudo isto no local de trabalho!
Como quase todos os momentos da minha vida encontram-se envoltos num manto de surrealismo, este momento não poderia ser diferente. Nem pensar.
Logo dei por mim a servir de ama, ajudar a minha colega enquanto ela tratava dos clientes.
Só que existe um problema eu sou hipocondriaca, e como é que isso pode ser um problema aqui?
Ora passei horas e mais horas em que as seguintes frases se sucediam a um ritmo vertiginoso:
-Bem, será que estou com uma pneu... pneumonia?! O que é pneumonia?! A minha mãe diz que é grave, é? Então devo ter uma! De certeza que tenho febre. Tens aí um termómetro? Soletra pneumonia, por favor! Acho que estou um bocadinho quente. Preciso de sumo, a minha mãe diz que sumo é bom! Mas será que faz escarros? Eu não quero tossir mais! Ai acho que tou com falta de ar! Deve de ser tuber... como é que se diz? Tuberculose não é? Eu vi um documentário onde falavam nisso! Não consigo desenhar direito. Acho que estou com um problema na mão. Deve ser uma paragem do coração. Como é que o coração pára? Fica mesmo paradinho ou anda devagarinho? Deve ser da febre. Estou mesmo quente e com o coração um bocadinho parado. Diz-me lá outra vez o que é a pneumonia! Não temos nenhum comprimido para tomar?!
Oh Santa, ouvir isto tudo todo o santo dia fez com que eu chegasse a casa, me deitasse na cama e chamasse pelo meu mais que tudo dizendo: Trás-me um termómetro, aspirinas, um copo de água e um saco quente, acho que já estou aqui a chocar uma pneumonia do caraças!
Irrrrraaaaa que é pescoço.
Com ele vieram as gripes e as constipações. Continua a não haver nada de anormal...
O anormal passa a acontecer quando a minha colega se lembra de levar a filha dela para o trabalho, Doente!
Conclusão, nada como tentar trabalhar junto a um metro e vinte de pequeno ser humano, que conseguiu o feito de ter dentro de si dois metros e trinta de hipocondria concentrada.
Quem tem filhos sabe que, em período de maleita gripal, o normal é ser-se atormentado por incessantes pedidos como: Quero leitinho... com bolachas. Quero ver a Bela e o Monstro. Quero jogar. Quero que imites uma galinha. Quero ver o Panda. Quero atenção e miminhos... O que não é normal é que a criança esteja a pedir tudo isto no local de trabalho!
Como quase todos os momentos da minha vida encontram-se envoltos num manto de surrealismo, este momento não poderia ser diferente. Nem pensar.
Logo dei por mim a servir de ama, ajudar a minha colega enquanto ela tratava dos clientes.
Só que existe um problema eu sou hipocondriaca, e como é que isso pode ser um problema aqui?
Ora passei horas e mais horas em que as seguintes frases se sucediam a um ritmo vertiginoso:
-Bem, será que estou com uma pneu... pneumonia?! O que é pneumonia?! A minha mãe diz que é grave, é? Então devo ter uma! De certeza que tenho febre. Tens aí um termómetro? Soletra pneumonia, por favor! Acho que estou um bocadinho quente. Preciso de sumo, a minha mãe diz que sumo é bom! Mas será que faz escarros? Eu não quero tossir mais! Ai acho que tou com falta de ar! Deve de ser tuber... como é que se diz? Tuberculose não é? Eu vi um documentário onde falavam nisso! Não consigo desenhar direito. Acho que estou com um problema na mão. Deve ser uma paragem do coração. Como é que o coração pára? Fica mesmo paradinho ou anda devagarinho? Deve ser da febre. Estou mesmo quente e com o coração um bocadinho parado. Diz-me lá outra vez o que é a pneumonia! Não temos nenhum comprimido para tomar?!
Oh Santa, ouvir isto tudo todo o santo dia fez com que eu chegasse a casa, me deitasse na cama e chamasse pelo meu mais que tudo dizendo: Trás-me um termómetro, aspirinas, um copo de água e um saco quente, acho que já estou aqui a chocar uma pneumonia do caraças!
Irrrrraaaaa que é pescoço.
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