Uma ligação entre obesidade e memória?
O que é que poderão ter a ver a obesidade e os problemas de memória? O facto de os doentes obesos que sofrem de diabetes apresentarem problemas de memória não é uma novidade. Mas agora, uma equipa de cientistas de Universidade de St Louis, no Mississippi, afirma ter descoberto uma pista para desvendar este mistério.
Susan A. Farr e a sua equipa, que acabam de publicar as suas conclusões na revista “Peptides”, realizaram testes em ratinhos utilizando uma hormona que tem sido alvo de muitas atenções nos últimos anos no domínio da obesidade: a leptina. “A leptina”, explica Farr num comunicado emitido pela sua Universidade, “é uma hormona segregada pelas células adiposas que nos diz para pararmos de comer. Nas pessoas obesas, [a leptina] não consegue penetrar no cérebro de forma a contribuir para a regulação do apetite”.
“O que descobrimos agora é que a leptina também afecta o cérebro de outras maneiras, dificultando a aprendizagem e a memória”, salienta a investigadora. A presença de níveis insuficientes de leptina no cérebro também poderá estar relacionada, acrescenta, com défices cognitivos associados a doenças como a diabetes de tipo II.
Os cientistas demonstraram que, depois de administrarem leptina a ratinhos, estes animais conseguiam encontrar mais facilmente o seu caminho num labirinto. “Os animais que receberam a dose certa de leptina viram melhoradas as suas capacidades de aprendizagem e a sua memória a longo prazo”, acrescenta Farr.
retirado do site: www.publico.pt
Susan A. Farr e a sua equipa, que acabam de publicar as suas conclusões na revista “Peptides”, realizaram testes em ratinhos utilizando uma hormona que tem sido alvo de muitas atenções nos últimos anos no domínio da obesidade: a leptina. “A leptina”, explica Farr num comunicado emitido pela sua Universidade, “é uma hormona segregada pelas células adiposas que nos diz para pararmos de comer. Nas pessoas obesas, [a leptina] não consegue penetrar no cérebro de forma a contribuir para a regulação do apetite”.
“O que descobrimos agora é que a leptina também afecta o cérebro de outras maneiras, dificultando a aprendizagem e a memória”, salienta a investigadora. A presença de níveis insuficientes de leptina no cérebro também poderá estar relacionada, acrescenta, com défices cognitivos associados a doenças como a diabetes de tipo II.
Os cientistas demonstraram que, depois de administrarem leptina a ratinhos, estes animais conseguiam encontrar mais facilmente o seu caminho num labirinto. “Os animais que receberam a dose certa de leptina viram melhoradas as suas capacidades de aprendizagem e a sua memória a longo prazo”, acrescenta Farr.
retirado do site: www.publico.pt
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