PJ investiga passado do alegado serial killer na Figueira da Foz
A Polícia Judiciária (PJ) admite que possa haver mais vítimas do ex-cabo da GNR suspeito de ter matado três jovens, já designado como serial killer em Santa Comba Dão. Os investigadores tentam perceber se Cristina foi efectivamente a primeira vítima do suspeito, agora em prisão preventiva, ou se aquele já teria actuado noutro local.
A Figueira da Foz será o primeiro local onde a investigação apostará, já que aí mantêm-se desaparecidas, há muito tempo, quatro ou cinco jovens. Tal como nos casos de Cristina, Mariana e Joana, as três jovens de Santa Comba, também as suspeitas iniciais apontavam para fugas de casa, mas a Judiciária teme que tal não se confirme.
O facto de o ex-cabo da GNR ter uma segunda moradia na Figueira da Foz também faz os investigadores temerem que possa ter aí atacado alguma jovem. A aposta será ouvi-lo em declarações, para que esclareça tudo o que aconteceu.
A suspeita decorre das investigações feitas após o corpo de Cristina ter dado à costa. Foi a 31 de Maio de 2005 e a PJ de Coimbra, na altura, não conseguia encontrar a solução do quebra-cabeças. Tratava-se de uma jovem entre os 17 e os 20 anos, que havia sido encontrada por um pescador, e cujo corpo estava envolto em sacos de plástico. A autópsia revelava morte por afogamento, mas as marcas de estrangulamento no pescoço indiciavam que tivesse sido lançada ao mar já inconsciente.
Durante meses, a PJ tentou identificá-la, para depois procurar o homicida. Foram feitas pelo menos cinco tentativas de reconhecimento, com recolha de ADN de familiares de jovens desaparecidas na Figueira da Foz, mas os resultados foram todos negativos. Ainda recentemente, e na esperança de conseguir esclarecer o crime, a PJ pediu aos meios de comunicação social que voltassem a divulgar os elementos físicos da jovem.
Só após o desaparecimento de Joana, em Maio deste ano, é que a PJ fez a ligação aos dois casos, tendo deparado também com o desaparecimento de Mariana, que havia acontecido em Outubro. E porque o corpo de Cristina foi encontrado na Figueira, os elementos da PJ tentam agora perceber se aquela foi efectivamente a primeira vítima - o suspeito apenas admite a autoria dos homicídios de Cristina, Joana e Mariana.
Entretanto, quanto à identificação das duas vítimas (Mariana e Joana), ao que tudo indica já ambas resgatadas do rio, a PJ continua à espera dos resultados dos exames de ADN feitos no Intituto de Medicina Legal. Tudo aponta para que o corpo encontrado desmembrado na Aguieira a 1 de Junho seja o de Mariana e o resgatado pelos bombeiros no sábado passado seja o de Joana.
As buscas junto à Ponte de Raiva, no rio Mondego, para encontrar o corpo de outra eventual vítima do ex-GNR de Santa Comba Dão foram concluídas ontem e só serão retomadas por ordem da PJ, disse à Lusa o comandante dos Bombeiros de Penacova, António Simões
A Figueira da Foz será o primeiro local onde a investigação apostará, já que aí mantêm-se desaparecidas, há muito tempo, quatro ou cinco jovens. Tal como nos casos de Cristina, Mariana e Joana, as três jovens de Santa Comba, também as suspeitas iniciais apontavam para fugas de casa, mas a Judiciária teme que tal não se confirme.
O facto de o ex-cabo da GNR ter uma segunda moradia na Figueira da Foz também faz os investigadores temerem que possa ter aí atacado alguma jovem. A aposta será ouvi-lo em declarações, para que esclareça tudo o que aconteceu.
A suspeita decorre das investigações feitas após o corpo de Cristina ter dado à costa. Foi a 31 de Maio de 2005 e a PJ de Coimbra, na altura, não conseguia encontrar a solução do quebra-cabeças. Tratava-se de uma jovem entre os 17 e os 20 anos, que havia sido encontrada por um pescador, e cujo corpo estava envolto em sacos de plástico. A autópsia revelava morte por afogamento, mas as marcas de estrangulamento no pescoço indiciavam que tivesse sido lançada ao mar já inconsciente.
Durante meses, a PJ tentou identificá-la, para depois procurar o homicida. Foram feitas pelo menos cinco tentativas de reconhecimento, com recolha de ADN de familiares de jovens desaparecidas na Figueira da Foz, mas os resultados foram todos negativos. Ainda recentemente, e na esperança de conseguir esclarecer o crime, a PJ pediu aos meios de comunicação social que voltassem a divulgar os elementos físicos da jovem.
Só após o desaparecimento de Joana, em Maio deste ano, é que a PJ fez a ligação aos dois casos, tendo deparado também com o desaparecimento de Mariana, que havia acontecido em Outubro. E porque o corpo de Cristina foi encontrado na Figueira, os elementos da PJ tentam agora perceber se aquela foi efectivamente a primeira vítima - o suspeito apenas admite a autoria dos homicídios de Cristina, Joana e Mariana.
Entretanto, quanto à identificação das duas vítimas (Mariana e Joana), ao que tudo indica já ambas resgatadas do rio, a PJ continua à espera dos resultados dos exames de ADN feitos no Intituto de Medicina Legal. Tudo aponta para que o corpo encontrado desmembrado na Aguieira a 1 de Junho seja o de Mariana e o resgatado pelos bombeiros no sábado passado seja o de Joana.
As buscas junto à Ponte de Raiva, no rio Mondego, para encontrar o corpo de outra eventual vítima do ex-GNR de Santa Comba Dão foram concluídas ontem e só serão retomadas por ordem da PJ, disse à Lusa o comandante dos Bombeiros de Penacova, António Simões
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