Quinze pessoas infectadas com brucelose no Matadouro de Leiria
Treze trabalhadores do Matadouro de Leiria e dois técnicos superiores dependentes da Direcção Regional de Agricultura da Beira Litoral (DRABL) foram infectados com brucelose, na sequência do surto naquela unidade de abate revelado esta semana. O delegado de saúde de Leiria assegura que não há riscos para a saúde pública.
De acordo com Jorge Costa, 14 casos foram identificados no rastreio feito na sequência da notificação de um caso, há cerca de um mês e meio, "que obrigou a internamento hospitalar" e ao "conhecimento informal de dois casos diagnosticados" no final da semana passada.
A infecção terá sido provocada durante os abates sanitários de animais doentes - ovinos, caprinos e, eventualmente, também bovinos -, até Novembro do ano passado e depois de Fevereiro deste ano.
Luís Gomes, director da Mapicentro (empresa proprietária do matadouro), disse ontem aos jornalistas que a infecção teve origem num abate sanitário de ovelhas em Novembro de 2005, mas Jorge Costa disse hoje que "não foi possível determinar uma oportunidade única de infecção", admitindo que tal terá acontecido em diferentes abates.
O delegado de saúde de Leiria adiantou que na origem da infecção terá estado "um desrespeito ou aligeiramento das medidas de segurança" dos trabalhadores e dos técnicos superiores que supervisionam os abates sanitários. O uso de luvas, máscaras e batas integra as normas de segurança, mas Jorge Costa admitiu que a infecção poderá ter residido no desrespeito por essa norma.
Assegurando que "não há riscos para a saúde pública" e sublinhando que se trata de uma doença estritamente profissional, o delegado de saúde de Leiria disse que os trabalhadores infectados, neste caso, "vão ser acompanhados pela medicina curativa da própria empresa".
Segundo a Autoridade de Saúde de Leiria, o matadouro local executa o abate sanitário de animais com regularidade, "mas em horários específicos, ao fim do dia, e com os trabalhadores informados de que tipo de abate se trata".
"Não existe risco para a população no caso dos abates sanitários, porque toda a carne resultante dos abates é rejeitada e não entra no circuito comercial", assegura.
Entretanto, para a correcção de eventuais deficiências em termos sanitários no circuito de abates no Matadouro de Leiria, a Autoridade de Saúde vai efectuar amanhã, com a equipa de medicina preventiva e higiene e segurança da empresa, uma vistoria às instalações e processos de trabalho.
Para dia 24 está agendada uma acção de formação sobre brucelose e mecanismos de protecção individual, dirigida aos trabalhadores da empresa e efectuada pela Delegação de Saúde.
Com estes casos de brucelose detectados nos últimos dias, registaram-se no distrito de Leiria, desde o início do ano, 17 casos.
No ano passado, registaram-se 56 casos de brucelose no distrito, 54 dos quais resultantes de um surto originado pelo consumo de queijo fresco e que atingiu os concelhos de Leiria, Batalha, Porto de Mós e Marinha Grande.
Segundo Jorge Costa, no ano passado verificaram-se 169 casos no país, o que levou este responsável a considerar o distrito como "recordista nacional".
retirado do site: publico
De acordo com Jorge Costa, 14 casos foram identificados no rastreio feito na sequência da notificação de um caso, há cerca de um mês e meio, "que obrigou a internamento hospitalar" e ao "conhecimento informal de dois casos diagnosticados" no final da semana passada.
A infecção terá sido provocada durante os abates sanitários de animais doentes - ovinos, caprinos e, eventualmente, também bovinos -, até Novembro do ano passado e depois de Fevereiro deste ano.
Luís Gomes, director da Mapicentro (empresa proprietária do matadouro), disse ontem aos jornalistas que a infecção teve origem num abate sanitário de ovelhas em Novembro de 2005, mas Jorge Costa disse hoje que "não foi possível determinar uma oportunidade única de infecção", admitindo que tal terá acontecido em diferentes abates.
O delegado de saúde de Leiria adiantou que na origem da infecção terá estado "um desrespeito ou aligeiramento das medidas de segurança" dos trabalhadores e dos técnicos superiores que supervisionam os abates sanitários. O uso de luvas, máscaras e batas integra as normas de segurança, mas Jorge Costa admitiu que a infecção poderá ter residido no desrespeito por essa norma.
Assegurando que "não há riscos para a saúde pública" e sublinhando que se trata de uma doença estritamente profissional, o delegado de saúde de Leiria disse que os trabalhadores infectados, neste caso, "vão ser acompanhados pela medicina curativa da própria empresa".
Segundo a Autoridade de Saúde de Leiria, o matadouro local executa o abate sanitário de animais com regularidade, "mas em horários específicos, ao fim do dia, e com os trabalhadores informados de que tipo de abate se trata".
"Não existe risco para a população no caso dos abates sanitários, porque toda a carne resultante dos abates é rejeitada e não entra no circuito comercial", assegura.
Entretanto, para a correcção de eventuais deficiências em termos sanitários no circuito de abates no Matadouro de Leiria, a Autoridade de Saúde vai efectuar amanhã, com a equipa de medicina preventiva e higiene e segurança da empresa, uma vistoria às instalações e processos de trabalho.
Para dia 24 está agendada uma acção de formação sobre brucelose e mecanismos de protecção individual, dirigida aos trabalhadores da empresa e efectuada pela Delegação de Saúde.
Com estes casos de brucelose detectados nos últimos dias, registaram-se no distrito de Leiria, desde o início do ano, 17 casos.
No ano passado, registaram-se 56 casos de brucelose no distrito, 54 dos quais resultantes de um surto originado pelo consumo de queijo fresco e que atingiu os concelhos de Leiria, Batalha, Porto de Mós e Marinha Grande.
Segundo Jorge Costa, no ano passado verificaram-se 169 casos no país, o que levou este responsável a considerar o distrito como "recordista nacional".
retirado do site: publico
2 Ximicomments:
Resta saber se os senhores foram descuidados ao ponto de se deixarem contaminar até que ponto não foram negligentes na lavagem e desinfeccção do espaço.
acredita! mas isto sao coisas memo à tuga, ja nem me admiro, que é que se pode fazer, ninguem liga a coisa nenhuma e depois queixam-se!!! ja agora obrigada pelos comments*
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