PSD vai enviar documentos da candidatura de Pereira Coelho para a Polícia Judiciária
O Conselho de Jurisdição do PSD, que rejeitou a candidatura de Pereira Coelho às eleições directas do partido, ordenou a instauração de um inquérito e o envio dos documentos do candidato para a Polícia Judiciária devido ao "elevado número de assinaturas falsas".
"Dada a gravidade das situações detectadas foi ordenada a instauração de um inquérito e a remessa dos documentos à Polícia Judiciaria", disse o presidente do Conselho de Jurisdição, Guilherme Silva, em declarações aos jornalistas ontem à noite, no final de uma reunião daquele órgão, que se prolongou por várias horas.
O Conselho de Jurisdição verificou a maioria das mais de 800 assinaturas entregues por José Alberto Pereira Coelho no sábado, dia em que terminava o prazo de 72 horas concedido por aquele órgão para a entrega das 335 assinaturas que lhe faltavam para poder apresentar uma candidatura às eleições directas.
O prazo de 72 horas tinha sido concedido pelo Conselho de Jurisdição na quinta-feira passada, depois de ter verificado que, das mais de duas mil assinaturas entregues no dia anterior na sede do partido, apenas 1165 eram válidas, ou seja, menos do que as 1500 exigidas no regulamento das directas.
Entre as situações de "alguma gravidade" detectadas agora entre as mais de 800 assinaturas entregues no sábado está a "falsificação de assinaturas".
"Os serviços detectaram assinaturas de funcionários da sede do partido que não tinham subscrito a candidatura, o que pressupõe a falsificação das assinaturas", exemplificou Guilherme Silva.
Ainda de acordo com o presidente do Conselho de Jurisdição social-democrata, foi também detectada a assinatura de "um militante falecido".
No decorrer da "conferência rigorosa" das assinaturas entregues no sábado, o Conselho de Jurisdição decidiu ainda contactar alguns dos militantes que constavam entre os subscritores da candidatura de Pereira Coelho. Militantes que, segundo Guilherme Silva, "confirmaram que não tinham sido contactados, nem subscrito a candidatura".
Assim, os membros do Conselho de Jurisdição decidiram, por unanimidade, "não admitir a proposta de candidatura do militante José Alberto Pereira Coelho", acrescentou o responsável.
Com a rejeição da candidatura de Pereira Coelho, o actual líder do partido, Luís Marques Mendes, é o único candidato às primeiras eleições directas para a presidência do PSD, que se realizam esta sexta-feira, em todas as secções do partido, entre as 18h00 e as 23h00, e nas quais poderão votar cerca de 55 mil militantes do partido.
Duas semanas depois - a 19, 20 e 21 de Maio, na Póvoa do Varzim - realiza-se o XXIX Congresso do PSD, durante o qual serão eleitos os restantes órgãos nacionais: Comissão Política, Conselho Nacional, Conselho Nacional de Jurisdição e Mesa do Congresso.
retirado do site: público
"Dada a gravidade das situações detectadas foi ordenada a instauração de um inquérito e a remessa dos documentos à Polícia Judiciaria", disse o presidente do Conselho de Jurisdição, Guilherme Silva, em declarações aos jornalistas ontem à noite, no final de uma reunião daquele órgão, que se prolongou por várias horas.
O Conselho de Jurisdição verificou a maioria das mais de 800 assinaturas entregues por José Alberto Pereira Coelho no sábado, dia em que terminava o prazo de 72 horas concedido por aquele órgão para a entrega das 335 assinaturas que lhe faltavam para poder apresentar uma candidatura às eleições directas.
O prazo de 72 horas tinha sido concedido pelo Conselho de Jurisdição na quinta-feira passada, depois de ter verificado que, das mais de duas mil assinaturas entregues no dia anterior na sede do partido, apenas 1165 eram válidas, ou seja, menos do que as 1500 exigidas no regulamento das directas.
Entre as situações de "alguma gravidade" detectadas agora entre as mais de 800 assinaturas entregues no sábado está a "falsificação de assinaturas".
"Os serviços detectaram assinaturas de funcionários da sede do partido que não tinham subscrito a candidatura, o que pressupõe a falsificação das assinaturas", exemplificou Guilherme Silva.
Ainda de acordo com o presidente do Conselho de Jurisdição social-democrata, foi também detectada a assinatura de "um militante falecido".
No decorrer da "conferência rigorosa" das assinaturas entregues no sábado, o Conselho de Jurisdição decidiu ainda contactar alguns dos militantes que constavam entre os subscritores da candidatura de Pereira Coelho. Militantes que, segundo Guilherme Silva, "confirmaram que não tinham sido contactados, nem subscrito a candidatura".
Assim, os membros do Conselho de Jurisdição decidiram, por unanimidade, "não admitir a proposta de candidatura do militante José Alberto Pereira Coelho", acrescentou o responsável.
Com a rejeição da candidatura de Pereira Coelho, o actual líder do partido, Luís Marques Mendes, é o único candidato às primeiras eleições directas para a presidência do PSD, que se realizam esta sexta-feira, em todas as secções do partido, entre as 18h00 e as 23h00, e nas quais poderão votar cerca de 55 mil militantes do partido.
Duas semanas depois - a 19, 20 e 21 de Maio, na Póvoa do Varzim - realiza-se o XXIX Congresso do PSD, durante o qual serão eleitos os restantes órgãos nacionais: Comissão Política, Conselho Nacional, Conselho Nacional de Jurisdição e Mesa do Congresso.
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