Para quem gosta do que é exótico...

Restaurantes

Aconselha-se vivamente:

Ali-à-Papa

Apesar da contiguidade cultural e da proximidade geográfica, a gastronomia magrebrina encontra-se, estranhamente, praticamente ausente dos restaurantes da capital. O Ali-à-Papa é um dos escassos locais onde os lisboetas poderão experimentar algumas especialidades típicas de Marrocos. Situado na mesma rua do outro “caso raro”, o Pedro das Arábias, o Ali-à-Papa é o seu irmão mais velho e experiente.
Para além do especialidade da casa, o tradicional couscous (royal, vegetariano ou Tifaya), poderá optar por outros pratos de nomes e sabores exóticos. Em termos decorativos, o lema são os tecidos e objectos com motivos árabes.
Este pequenino espaço foi o primeiro restaurante de cozinha árabe a abrir no Bairro Alto, seguido do Pedro do “das Arábias”, cujo dono começou por trabalhar aqui.

Ali-à-Papa
Bairro Alto
R. da Atalaia, 95
21 347 41 43
19h30/1h
encerra 3ª
até 20 euros


Pedro das Arábias

Paragem obrigatória para os apreciadores de cozinha marroquina, o Pedro das Arábias é uma das instituições para os apreciadores de sabores mais exóticos.
A decoração, ao contrário do vizinho Ali-à-Papa, é discreta, pontuada com apenas alguns objectos típicos. Mas as tagines e couscous são servidos como manda a tradição nas conhecidas tigelas de barro.
As especialidades da casa são: couscous de borrego e de frango, espetadas kafta, peixinhos recheados e humus.
A simpatia do jovial proprietário — o famoso Pedro, que de árabe tem apenas a “mão” para a cozinha, é mais que um convite a um pronto regresso a este restaurante jovial e informal que, apesar de não primar pela excelência da elaboração dos pratos, é um local a memorizar.

Pedro das Arábias
Bairro Alto
R. da Atalaia, 70
21 346 84 94
19h30/24h
encerra domingo
até 20 euros


Flor da Laranja

O Flor da Laranja é o novo restaurante marroquino da capital. A sua gerente, a gentil Rabea Esserghini, é uma anfitriã que prima pela simpatia e delicadeza, duas qualidades cada vez mais raras na restauração portuguesa. Com uma ementa e decoração tipicamente magrebinas, este restaurante destaca-se dos seus congéneres pelo bom gosto e requinte.
Sem dúvida um dos mais acolhedores espaços do Bairro Alto.

Flor da Laranja
Bairro Alto
R. da Rosa, 206
21 342 29 96
12h/15h, 20h/24h
encerra domingo e 2ª ao almoço
até 20 euros

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Bares

Aconselha-se vivamente:

Tuareg: um chá no deserto

Para os lisboetas que querem imbuir-se do verdadeiro espírito nómada dos tuaregs, nasceu um novo bar na capital onde a palavra de ordem é a hospitalidade.
Pontuado por poufs e mesas baixas, o Tuareg convida a demoradas conversas em torno de um chá de hortelã bem quente como manda a tradição.
Sentados à boa maneira marroquina, aqui podem experimentar os odores e sabores da terra do sol poente, contudo, ao contrário do seu homólogo em Leça da Palmeira, o Tuareg lisboeta não oferece serviço de restaurante apenas funciona como bar e salão de chá.

Tuareg
Santos
Calçada Marquês de Abrantes, 74
18h30/2h
21 397 6057
www.tuareg.com.pt


Caxin-Bar: sabores e odores do deserto

A caminho do Castelo de São Jorge, existe um espaço que convida os presentes a experimentar as sensações de estar numa tenda marroquina no meio do deserto do Sara. Como não podia deixar de ser, aqui serve-se chá, preferencialmente de hortelã, como sinal de hospitalidade, perfumado com canela e especiarias diversas. Contudo a ementa é variada: aventura-te e prova um PowerTea ou Gress PowerTea (com sabor a morango) ou ainda o chá Relax ou Estimulante (com sabor a rosas e malmequeres).
Podes ainda experimentar os cachimbos de água com sabores agridoces que nos remetem de imediato para outras paragens.
Com uma decoração a condizer, o Caxin-Bar é um bar muito acolhedor com redes penduradas, poufs de várias cores, cachimbos, panos coloridos e bandejas trabalhadas. O local ideal para uma viagem aos país dos berberes.

Caxin-Bar
Castelo
Rua Costa do Castelo, 22
21h/2h
encerra à quarta

retirado do site: lxjovem