Crónica da Semana - Putos e Graúdos!
Esta semana tem sido uma seca, não se passa nada, não se faz nada, nem sequer há clientes chatos para me encherem o juizo, simplesmente isto transformou-se num deserto... ora nada pior para mim, porque para além das pancadas de sono que me dá constantemente, como estou rodeada de vidros, vejo o sol lá fora a brilhar e a minha única vontade é a de deixar esta m**** para trás e ir a caminho da praia, a correr, a voar, de bicicleta, de moto, de carro, sei la como...
Então ontem arranjei um modo meio estúpido de entreter a minha cabeça, sites e mais sites com imagens paradisiacas... Tahiti, Bora-Bora, Maldivas, bem uma infinidade de locais que me deixam de água na boca...
Depois saquei uns sons de gaivotas e de ondas a bater na areia, encostei-me na cadeira e finalmente fechei os olhos...
Comecei a ver águas limpinhas e quentes, as ondas a bater na areia branca, bungalows lindos sobre as mesmas benditas águas, comidas exóticas, um sol maravilhoso, festas nocturnas...
Mas como tudo o que é bom acaba rápido, fui trazida de novo à realidade numa questão de segundos e quase em estado de choque, foi como se estivesse a ter um ataque de sunambulismo e me tivessem gritado aos ouvidos, isto porque a carrinha do circo decidiu passar mesmo ao lado da loja, com os seus altifalantes a funcionarem demasiado bem, a voz de um ser talvez humano a gritar estridentemente que vai haver circo, como se eu já não tivesse entedido a mensagem (a p*** da carrinha desde segunda que passa aqui na rua, de hora a hora praticamente) e a música do vamos ao circo de fundo para terminar em beleza, sempre a mesma bendita música.
De novo tento entrar no meu estado de meditação, após a carrinha já ter desaparecido do meu alcance auditivo, mas novamente sou interrompida e desta vez pelos berros de uma criança que vai na rua a fazer birra com a mãe, ai que criatura tão linda se fosse meu filho punha-lhe fita adesiva na boca...
Mas a mãe parece que nem o ouve (não sei como, porque acho que a voz do puto chega-se a ouvir a 4 quarteirões daqui), vai intretidíssima a falar com a amiga ao telemóvel, enquanto que uma senhora mais velha, possivelmente avó da criatura, vai tentando apaziguar a fera, mas em vão!
Os esgares de dor das pessoas que passam por estes três estranhos seres, servem de excelente exemplo de como a criança gritava alto, mas por incrível que pareça, a senhora octogenária e sua possivel filha pareciam imunes à situação, continuando a andar como se nada se passasse!
Nisto vem um pai com o seu filho a descer a rua, esta criança também tem mais ou menos a idade da outra, e então dá-se uma situação surreal:
O pai dá sinal ao filho, como que a incentivá-lo, o filho arranca direito ao outro puto, pára mesmo em frente a ele e diz-lhe:
-Já te calavas não?
O outro por incrível que pareça, e eu que estava à espera que desatasse a gritar ainda mais, calou-se, mas calou-se a sério, não se ouviu nem mais um pio e nisto a mãe pára de falar ao telemóvel e olha para o senhor de bigode e barriga de imperial (pai da outra criança) e eu pensei:
-"Bem deve de lhe ir agradecer!"
Pois pois... Desatou aos berros ao homem, que não tinha nada que mandar o filho vir calar o filho dela!
Que era de muito má educação, que não era coisa que se fizesse...
Bem caiu-me o carmo e a trindade, esqueci o tahiti, as férias, o sol e o mar, sai da loja e fiquei a espera da reacção do homem, estava mesmo ali, na primeira fila para assistir ao molho que se ia dar de seguida, mas para minha nova grande surpresa, o homem não refilou, não gritou apenas limitou-se a dar umas gargalhadas bem altas, pegou na mão do filho e simplesmente bazou!
Esta gente é mesmo demais!
Então ontem arranjei um modo meio estúpido de entreter a minha cabeça, sites e mais sites com imagens paradisiacas... Tahiti, Bora-Bora, Maldivas, bem uma infinidade de locais que me deixam de água na boca...
Depois saquei uns sons de gaivotas e de ondas a bater na areia, encostei-me na cadeira e finalmente fechei os olhos...
Comecei a ver águas limpinhas e quentes, as ondas a bater na areia branca, bungalows lindos sobre as mesmas benditas águas, comidas exóticas, um sol maravilhoso, festas nocturnas...
Mas como tudo o que é bom acaba rápido, fui trazida de novo à realidade numa questão de segundos e quase em estado de choque, foi como se estivesse a ter um ataque de sunambulismo e me tivessem gritado aos ouvidos, isto porque a carrinha do circo decidiu passar mesmo ao lado da loja, com os seus altifalantes a funcionarem demasiado bem, a voz de um ser talvez humano a gritar estridentemente que vai haver circo, como se eu já não tivesse entedido a mensagem (a p*** da carrinha desde segunda que passa aqui na rua, de hora a hora praticamente) e a música do vamos ao circo de fundo para terminar em beleza, sempre a mesma bendita música.
De novo tento entrar no meu estado de meditação, após a carrinha já ter desaparecido do meu alcance auditivo, mas novamente sou interrompida e desta vez pelos berros de uma criança que vai na rua a fazer birra com a mãe, ai que criatura tão linda se fosse meu filho punha-lhe fita adesiva na boca...
Mas a mãe parece que nem o ouve (não sei como, porque acho que a voz do puto chega-se a ouvir a 4 quarteirões daqui), vai intretidíssima a falar com a amiga ao telemóvel, enquanto que uma senhora mais velha, possivelmente avó da criatura, vai tentando apaziguar a fera, mas em vão!
Os esgares de dor das pessoas que passam por estes três estranhos seres, servem de excelente exemplo de como a criança gritava alto, mas por incrível que pareça, a senhora octogenária e sua possivel filha pareciam imunes à situação, continuando a andar como se nada se passasse!
Nisto vem um pai com o seu filho a descer a rua, esta criança também tem mais ou menos a idade da outra, e então dá-se uma situação surreal:
O pai dá sinal ao filho, como que a incentivá-lo, o filho arranca direito ao outro puto, pára mesmo em frente a ele e diz-lhe:
-Já te calavas não?
O outro por incrível que pareça, e eu que estava à espera que desatasse a gritar ainda mais, calou-se, mas calou-se a sério, não se ouviu nem mais um pio e nisto a mãe pára de falar ao telemóvel e olha para o senhor de bigode e barriga de imperial (pai da outra criança) e eu pensei:
-"Bem deve de lhe ir agradecer!"
Pois pois... Desatou aos berros ao homem, que não tinha nada que mandar o filho vir calar o filho dela!
Que era de muito má educação, que não era coisa que se fizesse...
Bem caiu-me o carmo e a trindade, esqueci o tahiti, as férias, o sol e o mar, sai da loja e fiquei a espera da reacção do homem, estava mesmo ali, na primeira fila para assistir ao molho que se ia dar de seguida, mas para minha nova grande surpresa, o homem não refilou, não gritou apenas limitou-se a dar umas gargalhadas bem altas, pegou na mão do filho e simplesmente bazou!
Esta gente é mesmo demais!
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