PCP afirma que 140 mil funcionários públicos vão ficar sem colocação
O dirigente do PCP Dias Coelho afirmou hoje que pelo menos 140 mil funcionários públicos vão ficar sem colocação na sequência do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE).
"Fizemos um levantamento, ainda incompleto, e entre os organismos efectivamente extintos e aqueles que ficam sujeitos a uma avaliação especial, dá cerca de 140 mil trabalhadores que vão ficar sem colocação", afirmou Dias Coelho, membro do secretariado do Comité Central do PCP.
De acordo com o PRACE, apresentado pelo Governo na semana passada, a Administração Central vai passar a ter 331 estruturas, menos 187 do que as actuais 518.
Em conferência de imprensa na sede do PCP, em Lisboa, o dirigente comunista considerou que o programa de reestruturação é uma "peça-chave no ataque às funções sociais do Estado" que prejudicará não só os funcionários públicos como também os utentes dos serviços.
"O Governo apresentou a mobilidade [dos funcionários públicos] como elemento que pode resolver todos os problemas, mas não resolve. (...) A anunciada ideia da mobilidade 'forçada' esconde a intenção de despedir", acusou.
Para o PCP, o PRACE "não responde aos interesses do povo português, mas sim às exigências do grande capital", que "tem vindo a reclamar a exploração de alguns dos serviços públicos que vão ser extintos".
"Trata-se de gato escondido com o rabo de fora", afirmou o dirigente, acrescentando que o programa de reestruturações levará também "ao quase certo aumento de custos para a população no acesso aos serviços públicos, tendo em conta experiências anteriores".
No dia 30 de Março, durante a apresentação do PRACE, o primeiro-ministro, José Sócrates, assegurou que a reestruturação da Administração Pública não vai motivar despedimentos.
retirado do site: www.publico.pt
"Fizemos um levantamento, ainda incompleto, e entre os organismos efectivamente extintos e aqueles que ficam sujeitos a uma avaliação especial, dá cerca de 140 mil trabalhadores que vão ficar sem colocação", afirmou Dias Coelho, membro do secretariado do Comité Central do PCP.
De acordo com o PRACE, apresentado pelo Governo na semana passada, a Administração Central vai passar a ter 331 estruturas, menos 187 do que as actuais 518.
Em conferência de imprensa na sede do PCP, em Lisboa, o dirigente comunista considerou que o programa de reestruturação é uma "peça-chave no ataque às funções sociais do Estado" que prejudicará não só os funcionários públicos como também os utentes dos serviços.
"O Governo apresentou a mobilidade [dos funcionários públicos] como elemento que pode resolver todos os problemas, mas não resolve. (...) A anunciada ideia da mobilidade 'forçada' esconde a intenção de despedir", acusou.
Para o PCP, o PRACE "não responde aos interesses do povo português, mas sim às exigências do grande capital", que "tem vindo a reclamar a exploração de alguns dos serviços públicos que vão ser extintos".
"Trata-se de gato escondido com o rabo de fora", afirmou o dirigente, acrescentando que o programa de reestruturações levará também "ao quase certo aumento de custos para a população no acesso aos serviços públicos, tendo em conta experiências anteriores".
No dia 30 de Março, durante a apresentação do PRACE, o primeiro-ministro, José Sócrates, assegurou que a reestruturação da Administração Pública não vai motivar despedimentos.
retirado do site: www.publico.pt
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