Bush admite intervenção militar Ahmadinejad ameaça "agressores"
George W. Bush, Presidente dos EUA, afirmou, ontem, que "todas as opções estão em cima da mesa" para impedir Teerão de se dotar de armas nucleares, o que pressupõe a hipótese de uma intervenção militar. No mesmo tom, o seu homólogo iraniano, Mahmud Ahmadinejad, garantiu que, se atacada, a república islâmica "cortará a mão de todos os agressores". Curiosamente, no meio de tanta acrimónia, foi confirmada a misteriosa presença em Washington de um alto responsável iraniano, Mohammad Nahavandian.
Ou seja, enquanto Bush e Ahmadinejad mantêm esta espécie de braço-de-ferro verbal, Nahavandian - nada mais, nada menos do que um dos conselheiros de Ali Larijani, responsável pelo dossiê nuclear iraniano - está na capital americana. A que título e há quanto tempo são, no entanto, dúvidas ainda por esclarecer.
Nahavandian "recebeu um convite para participar numa conferência na América, organizada por sábios americanos, durante a qual fará uma intervenção", confirmou Akbar Hachémi Rafsandjani, antigo presidente do Irão, sem mais pormenores. De igual modo, o porta-voz do Departamento de Estado, Sean McCormack, limitou-se a declarar: "Que eu saiba, ele não está cá para reuniões com responsáveis do Governo americano." E, apesar de Teerão e Washington não manterem relações diplomáticas, McCormack adiantou que a presença de Nahavandian em solo americano é legal, mesmo que não tenha sido precedida por um pedido de visto.
Em Teerão, no Dia do Exército iraniano, Ahmadinejad, presidindo à parada militar alusiva à efeméride, procurou insuflar o ânimo das tropas, dizendo-lhes: "O Irão criou um poderoso Exército que pode defender as fronteiras políticas e a integridade da nação, cortando as mãos de todos os seus agressores." Falando junto ao mausoléu do ayatollah Khomeini, fundador da República Islâmica do Irão, entre a capital e a cidade santa de Qom, o Presidente viu desfilar milhares de soldados, entre tanques, helicópteros, aviões, submarinos, torpedos e mísseis.
Pela voz do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, Moscovo, que acolhe responsáveis políticos dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU para debater o dossiê nuclear iraniano, pediu "com insistência" a Teerão para "fazer uma pausa" no programa de enriquecimento de urânio. No dia 28 finda o ultimato da ONU ao Irão para a prossecução desse objectivo.
retirado do site: DN
Ou seja, enquanto Bush e Ahmadinejad mantêm esta espécie de braço-de-ferro verbal, Nahavandian - nada mais, nada menos do que um dos conselheiros de Ali Larijani, responsável pelo dossiê nuclear iraniano - está na capital americana. A que título e há quanto tempo são, no entanto, dúvidas ainda por esclarecer.
Nahavandian "recebeu um convite para participar numa conferência na América, organizada por sábios americanos, durante a qual fará uma intervenção", confirmou Akbar Hachémi Rafsandjani, antigo presidente do Irão, sem mais pormenores. De igual modo, o porta-voz do Departamento de Estado, Sean McCormack, limitou-se a declarar: "Que eu saiba, ele não está cá para reuniões com responsáveis do Governo americano." E, apesar de Teerão e Washington não manterem relações diplomáticas, McCormack adiantou que a presença de Nahavandian em solo americano é legal, mesmo que não tenha sido precedida por um pedido de visto.
Em Teerão, no Dia do Exército iraniano, Ahmadinejad, presidindo à parada militar alusiva à efeméride, procurou insuflar o ânimo das tropas, dizendo-lhes: "O Irão criou um poderoso Exército que pode defender as fronteiras políticas e a integridade da nação, cortando as mãos de todos os seus agressores." Falando junto ao mausoléu do ayatollah Khomeini, fundador da República Islâmica do Irão, entre a capital e a cidade santa de Qom, o Presidente viu desfilar milhares de soldados, entre tanques, helicópteros, aviões, submarinos, torpedos e mísseis.
Pela voz do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, Moscovo, que acolhe responsáveis políticos dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU para debater o dossiê nuclear iraniano, pediu "com insistência" a Teerão para "fazer uma pausa" no programa de enriquecimento de urânio. No dia 28 finda o ultimato da ONU ao Irão para a prossecução desse objectivo.
retirado do site: DN
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