Carlos Silvino vai ser libertado no dia 25 e terá segurança apertada.
O principal arguido do processo da Casa Pia e o único ainda em prisão preventiva, Carlos Silvino da Silva, vai ser libertado no próximo dia 25, ficando na sua habitação no Bairro de Santos, em Lisboa, com segurança 24 horas por dia.
A revelação foi feita hoje pelo advogado José Maria Martins, que coordena a equipa de defensores do ex-funcionário da Casa Pia Carlos Silvino (conhecido por "Bibi"), no final da 108ª sessão do julgamento, em que as duas testemunhas ouvidas confirmaram em tribunal as acusações contra o ex-motorista casapiano que já haviam feito na fase de inquérito do processo.
Questionado pelo jornalistas sobre como será o futuro de "Bibi" após ser libertado dentro de nove dias, quando expira o prazo legal de três anos de prisão preventiva, José Maria Martins disse que o seu cliente, que responde por 639 crimes, voltará para a casa de renda camarária onde vivia no Bairro de Santos, junto à Avenida das Forças Armadas, em Lisboa.
O advogado afirmou que "não faz sentido" que Carlos Silvino seja colocado pela polícia numa casa secreta, como já foi avançado por órgãos de comunicação social, apesar de ter "algum receio pela vida e integridade física" do seu cliente."
Por isso, pedimos segurança para Carlos Silvino", disse José Maria Martins, sublinhando que o arguido terá protecção 24 horas por dia, mas em moldes que ainda desconhece e estão a ser estudados pelas autoridades.
De acordo com o causídico, o esquema de transporte de Silvino para as audiências semanais do julgamento estará também a cargo do Corpo de Segurança Pessoal da Polícia de Segurança Pública, que tem por missão este tipo de protecção especial.
José Maria Martins disse que o seu cliente tem estado em situação de inferioridade relativamente aos outros arguidos que já estiveram em prisão preventiva e foram entretanto libertados, considerando que agora, com a libertação, será colmatada essa diferença.
O causídico sublinhou que Carlos Silvino confessou em tribunal a maioria dos crimes pelos quais foi pronunciado (levado a julgamento) e que colaborou com as autoridades na descoberta da verdade.
Quanto ao facto de o regresso de "Bibi" ao bairro camarário onde habitava poder provocar alguma agitação na vizinhança, José Maria Martins afirmou que "as pessoas têm que se habituar" e lembrou que o mesmo terá acontecido com os outros arguidos do processo.
José Maria Martins manifestou a esperança que Carlos Silvino venha "a intensificar a sua colaboração" com o tribunal e, "se for possível, revelar factos que ainda não foram revelados" e anunciou a intenção de o seu cliente vir a dar "uma ou duas entrevistas" a órgãos de comunicação social, pondo de parte uma eventual conferência de imprensa.
O advogado acrescentou ainda que Carlos Silvino deverá ser libertado no dia 25 de Novembro, no "horário normal de expediente" da prisão, e ficará, como já foi definido por despacho da juíza Ana Peres, sujeito a apresentações periódicas em posto policial e impedido de se ausentar do concelho de residência.
A revelação foi feita hoje pelo advogado José Maria Martins, que coordena a equipa de defensores do ex-funcionário da Casa Pia Carlos Silvino (conhecido por "Bibi"), no final da 108ª sessão do julgamento, em que as duas testemunhas ouvidas confirmaram em tribunal as acusações contra o ex-motorista casapiano que já haviam feito na fase de inquérito do processo.
Questionado pelo jornalistas sobre como será o futuro de "Bibi" após ser libertado dentro de nove dias, quando expira o prazo legal de três anos de prisão preventiva, José Maria Martins disse que o seu cliente, que responde por 639 crimes, voltará para a casa de renda camarária onde vivia no Bairro de Santos, junto à Avenida das Forças Armadas, em Lisboa.
O advogado afirmou que "não faz sentido" que Carlos Silvino seja colocado pela polícia numa casa secreta, como já foi avançado por órgãos de comunicação social, apesar de ter "algum receio pela vida e integridade física" do seu cliente."
Por isso, pedimos segurança para Carlos Silvino", disse José Maria Martins, sublinhando que o arguido terá protecção 24 horas por dia, mas em moldes que ainda desconhece e estão a ser estudados pelas autoridades.
De acordo com o causídico, o esquema de transporte de Silvino para as audiências semanais do julgamento estará também a cargo do Corpo de Segurança Pessoal da Polícia de Segurança Pública, que tem por missão este tipo de protecção especial.
José Maria Martins disse que o seu cliente tem estado em situação de inferioridade relativamente aos outros arguidos que já estiveram em prisão preventiva e foram entretanto libertados, considerando que agora, com a libertação, será colmatada essa diferença.
O causídico sublinhou que Carlos Silvino confessou em tribunal a maioria dos crimes pelos quais foi pronunciado (levado a julgamento) e que colaborou com as autoridades na descoberta da verdade.
Quanto ao facto de o regresso de "Bibi" ao bairro camarário onde habitava poder provocar alguma agitação na vizinhança, José Maria Martins afirmou que "as pessoas têm que se habituar" e lembrou que o mesmo terá acontecido com os outros arguidos do processo.
José Maria Martins manifestou a esperança que Carlos Silvino venha "a intensificar a sua colaboração" com o tribunal e, "se for possível, revelar factos que ainda não foram revelados" e anunciou a intenção de o seu cliente vir a dar "uma ou duas entrevistas" a órgãos de comunicação social, pondo de parte uma eventual conferência de imprensa.
O advogado acrescentou ainda que Carlos Silvino deverá ser libertado no dia 25 de Novembro, no "horário normal de expediente" da prisão, e ficará, como já foi definido por despacho da juíza Ana Peres, sujeito a apresentações periódicas em posto policial e impedido de se ausentar do concelho de residência.
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