Crónica da semana - Falta de concentração.
Esta semana não consigo escrever a crónica. Não dá mesmo. A concentração necessária para a criação de um textinho aceitável é coisa que, neste preciso momento, não habita no meu corpo. Fisicamente estou com os dedinhos no teclado, mas a minha alma está noutro local. Bem longe.
Porque para além de me sentir mais parada que um vegetal, mais pequena que uma formiga, mais doente que o pior dos hipocondríacos e mais alienada que um extraterrestre, (porque me encontro adoentada), quando se mora longe da terra que me viu "nascer", às vezes dá azo a este tipo de comportamento, o corpo fica inerte e a cabeça parece um imenso balão cheio de ar, pois as saudades quando me atacam, arrasam-me por inteiro...
Por exemplo, cá não há calor, aquele sol que só de andar meia hora na rua, já se fica com um bronze à obreiro de meter inveja até aos próprios...
Não há os benditos "camones", lagostas andantes, tomatinhos acabados de sair do sol, o que lhes queiram chamar, esses casalinhos de velhotes, personagens que se vestem de igual e que até nos dias em que a temperatura ronda os 5º vestem-se de calção e t.shirt como se fosse de Verão...
Não há as minhas queridas discotecas, o meu Black Jack, onde apanhei a minha primeira bebedeira a valer e não dava com a porta de casa, a minha Kadoc, onde pela primeira vez bati num rapaz (gostaria de saber como andará o nariz dele!) a minha querida Kiss, onde pela primeira vez tive numa festa da espuma, e a vi por outro prisma, o de estar estendida no chão, com um metro de espuma de altura, a minha Oura, bares e bares, gente e gente, noites e noites, bifos e bifos, gaijos bons e gaijos bons, enfim o Céu na Terra...!
Não há a minha PRAIA, sim essa mesmo, a praia de Quarteira, onde eu conheci tanto e tanto rapazito no verão, onde apanhei tantos banhos de sol e de mar, onde adormeci vezes sem conta ao sol e acordava horas depois preta que nem uma angolana e acabava sempre dizendo "tá me olhándo assim pórqué?" (ainda hoje não percebo porque falava assim!!!)
Mas pronto tudo isto porque estou a mais de 300km de distancia da minha santa terrinha! Ai ai k saudades...
Porque para além de me sentir mais parada que um vegetal, mais pequena que uma formiga, mais doente que o pior dos hipocondríacos e mais alienada que um extraterrestre, (porque me encontro adoentada), quando se mora longe da terra que me viu "nascer", às vezes dá azo a este tipo de comportamento, o corpo fica inerte e a cabeça parece um imenso balão cheio de ar, pois as saudades quando me atacam, arrasam-me por inteiro...
Por exemplo, cá não há calor, aquele sol que só de andar meia hora na rua, já se fica com um bronze à obreiro de meter inveja até aos próprios...
Não há os benditos "camones", lagostas andantes, tomatinhos acabados de sair do sol, o que lhes queiram chamar, esses casalinhos de velhotes, personagens que se vestem de igual e que até nos dias em que a temperatura ronda os 5º vestem-se de calção e t.shirt como se fosse de Verão...
Não há as minhas queridas discotecas, o meu Black Jack, onde apanhei a minha primeira bebedeira a valer e não dava com a porta de casa, a minha Kadoc, onde pela primeira vez bati num rapaz (gostaria de saber como andará o nariz dele!) a minha querida Kiss, onde pela primeira vez tive numa festa da espuma, e a vi por outro prisma, o de estar estendida no chão, com um metro de espuma de altura, a minha Oura, bares e bares, gente e gente, noites e noites, bifos e bifos, gaijos bons e gaijos bons, enfim o Céu na Terra...!
Não há a minha PRAIA, sim essa mesmo, a praia de Quarteira, onde eu conheci tanto e tanto rapazito no verão, onde apanhei tantos banhos de sol e de mar, onde adormeci vezes sem conta ao sol e acordava horas depois preta que nem uma angolana e acabava sempre dizendo "tá me olhándo assim pórqué?" (ainda hoje não percebo porque falava assim!!!)
Mas pronto tudo isto porque estou a mais de 300km de distancia da minha santa terrinha! Ai ai k saudades...
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