Crónica da semana!
Uma das tristes características da zona onde trabalho é a falta de restaurantes onde se possa almoçar decentemente. Basicamente, temos um quarteto composto por uma tasca gerida por um grupo de seres com enormes semelhanças com a família Kong, um restaurante chinês que não prima pela variedade, uma loja dos trezentos versão comida e uma pastelaria que serve refeições.
Esta última tem uma característica muito especial. Sempre que lá vou, costumo levar uma amiga e um amigo, e existe sempre um elemento do grupo que tem a triste ideia de lançar para a mesa temas que dificultam a deglutição. E por mais estranho que possa parecer, nunca é um acto premeditado. Simplesmente... surgem na conversa. Deve ser um inexplicável efeito inerente ao espaço físico do local em questão. Se quiserem, posso-vos dar então três pequenos exemplos, para poderem observar como é verdade o que vos digo!
Ora meninas imaginem-se cheias de fome e como estão de dieta, estão muito felizes por verem uma saladinha no prato. Estão a meter uma garfada na boca, quando, de súbito, alguém começa a comentar um acontecimento que mete ao barulho um ser humano ligeiramente perverso, um órgão sexual masculino, uma salada de alface, um molho estranhamente ácido e um grupo de incautos sentados à mesa de jantar...
Como devem calcular, a garfada regressou rapidamente ao local de origem. Na verdade, levei alguns meses até conseguir voltar a ingerir vegetais.
Escusado será dizer que a minha dieta ficou arruinada durante esse tempo!
Agora, esqueçam a salada. Imaginem que decidem comer uma bela bifana no pão, o vosso corpo está pedindo por umas coisinhas mais gostosas e só o cheiro da bifana vos deixa com água na boca e no preciso momento em que estão quase a tocar com a bifana nos dentes, alguém começa...
Ouviram a notícia do cão que comeu o homem? É verdade! O senhor estava morto há algumas semanas e o bicho tinha de sobreviver. Querem detalhes? Então aqui vão eles... levava os ossos para debaixo da cama... o velhote tinha um saco no estômago e o cão utilizava-o para chegar aos... e quando a polícia abriu a porta, o cheiro...
Ora o pão com a bifana fez ricochete e voltou imediatamente para o prato, olhei para a rua a fim de afastar a má ideia e vejo um cão a levar um osso, não podia ter ficado pior, para além de não conseguir comer o almoço ainda tive de ir a casa de banho vomitar!
Penso que já estão a ter ideia do que se tem passado e para terminar em beleza, a fim de terem mesmo uma nítida ideia da coisa, imaginem que estão elegantérrimas e podem comer de tudo, então estão diante de um belo hambúrguer, com batatas fritas, arroz, ketchup, tudo o que têm direito... E o vosso corpo está débil e necessita urgentemente de uma dose extra de calorias. A carninha está a um segundo de se juntar às papilas gustativas, quando alguém diz:
Épa no outro dia vi uma noticia chocante... uma casa de fast-food chinesa andava a fazer hamburguers de carne de pessoas mortas... assaltavam as morgues... ou iam ao contrabando de partes de corpos... cortavam e picavam a carne... vendiam-na como hamburguer de vaca...
Tudo estragado. As papilas desapareceram, o belo hambúrguer transformou-se no mais repelente pedaço comida alguma vez confeccionado pelo homem e a imagem da saladinha, do órgão sexual masculino e do molho com sabor estranho, voltou a atormentar a minha alma. Agora acompanhada por um canídeo a roer uma tíbia, junto ao edredon de uma caminha.
Esta última tem uma característica muito especial. Sempre que lá vou, costumo levar uma amiga e um amigo, e existe sempre um elemento do grupo que tem a triste ideia de lançar para a mesa temas que dificultam a deglutição. E por mais estranho que possa parecer, nunca é um acto premeditado. Simplesmente... surgem na conversa. Deve ser um inexplicável efeito inerente ao espaço físico do local em questão. Se quiserem, posso-vos dar então três pequenos exemplos, para poderem observar como é verdade o que vos digo!
Ora meninas imaginem-se cheias de fome e como estão de dieta, estão muito felizes por verem uma saladinha no prato. Estão a meter uma garfada na boca, quando, de súbito, alguém começa a comentar um acontecimento que mete ao barulho um ser humano ligeiramente perverso, um órgão sexual masculino, uma salada de alface, um molho estranhamente ácido e um grupo de incautos sentados à mesa de jantar...
Como devem calcular, a garfada regressou rapidamente ao local de origem. Na verdade, levei alguns meses até conseguir voltar a ingerir vegetais.
Escusado será dizer que a minha dieta ficou arruinada durante esse tempo!
Agora, esqueçam a salada. Imaginem que decidem comer uma bela bifana no pão, o vosso corpo está pedindo por umas coisinhas mais gostosas e só o cheiro da bifana vos deixa com água na boca e no preciso momento em que estão quase a tocar com a bifana nos dentes, alguém começa...
Ouviram a notícia do cão que comeu o homem? É verdade! O senhor estava morto há algumas semanas e o bicho tinha de sobreviver. Querem detalhes? Então aqui vão eles... levava os ossos para debaixo da cama... o velhote tinha um saco no estômago e o cão utilizava-o para chegar aos... e quando a polícia abriu a porta, o cheiro...
Ora o pão com a bifana fez ricochete e voltou imediatamente para o prato, olhei para a rua a fim de afastar a má ideia e vejo um cão a levar um osso, não podia ter ficado pior, para além de não conseguir comer o almoço ainda tive de ir a casa de banho vomitar!
Penso que já estão a ter ideia do que se tem passado e para terminar em beleza, a fim de terem mesmo uma nítida ideia da coisa, imaginem que estão elegantérrimas e podem comer de tudo, então estão diante de um belo hambúrguer, com batatas fritas, arroz, ketchup, tudo o que têm direito... E o vosso corpo está débil e necessita urgentemente de uma dose extra de calorias. A carninha está a um segundo de se juntar às papilas gustativas, quando alguém diz:
Épa no outro dia vi uma noticia chocante... uma casa de fast-food chinesa andava a fazer hamburguers de carne de pessoas mortas... assaltavam as morgues... ou iam ao contrabando de partes de corpos... cortavam e picavam a carne... vendiam-na como hamburguer de vaca...
Tudo estragado. As papilas desapareceram, o belo hambúrguer transformou-se no mais repelente pedaço comida alguma vez confeccionado pelo homem e a imagem da saladinha, do órgão sexual masculino e do molho com sabor estranho, voltou a atormentar a minha alma. Agora acompanhada por um canídeo a roer uma tíbia, junto ao edredon de uma caminha.
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