Associação Portuguesa de Famílias Numerosas
Conta Poupança Futuro "medida divertida" que "não serve"
A Associação Portuguesa de Famílias Numerosas acusou hoje o PS de "não perceber nada" de incentivos à natalidade ao apresentar "medidas divertidas" como a conta poupança futuro de 200 euros "que não serve para rigorosamente nada".
O programa eleitoral do PS, que vai ser apresentado hoje, propõe a criação de uma conta poupança futuro de 200 euros por cada bebé nascido no país, cujo depósito só poderá ser levantado quando a criança completar 18 anos.
Em declarações à Lusa, o porta-voz do PS, João Tiago Silveira, defendeu que esta medida tem quatro "vantagens": "incentiva a conclusão do ensino obrigatório", porque só aí pode ser mobilizada, "incentiva a criação de hábitos de poupança", "permite que o jovem se possa autonomizar" e é também uma "medida de apoio à natalidade".
Já para o presidente da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN), Fernando Ribeiro e Castro, esta proposta "mostra que o PS não percebe rigorosamente nada do que se está a passar".
Lembrando que a taxa de natalidade em Portugal é de 1,3, Fernando Ribeiro e Castro considera que a atribuição de "200 euros para uma conta não serve para rigorosamente nada", já que "os pais precisam de apoio quando têm os filhos a seu cargo".
"Esta é uma medida divertida", concluiu o presidente da ANFN, sugerindo que o executivo devia "perguntar a quem sabe" e "olhar à sua volta", seguindo os exemplos de sucesso que já foram aplicados na Europa.
A Associação de Famílias Numerosas enviou aos partidos políticos uma lista de 10 medidas que julgam essenciais para incentivar a natalidade: "Esperamos que as analisem e, se estiverem de acordo, que as coloquem no seu programa eleitoral".
Na lista consta a obrigatoriedade de todos os livros escolares "sem execpção" serem reutilizáveis e a atribuição de um abono de família de 100 euros mensais por filho, independentemente da idade da criança e rendimento e estado civil dos pais.
"Na Europa, as famílias recebem em média cerca de 150 euros por mês por cada filho", concluiu Ribeiro e Castro.
SIM/SB.
Lusa
retirado do jornal: DN
A Associação Portuguesa de Famílias Numerosas acusou hoje o PS de "não perceber nada" de incentivos à natalidade ao apresentar "medidas divertidas" como a conta poupança futuro de 200 euros "que não serve para rigorosamente nada".
O programa eleitoral do PS, que vai ser apresentado hoje, propõe a criação de uma conta poupança futuro de 200 euros por cada bebé nascido no país, cujo depósito só poderá ser levantado quando a criança completar 18 anos.
Em declarações à Lusa, o porta-voz do PS, João Tiago Silveira, defendeu que esta medida tem quatro "vantagens": "incentiva a conclusão do ensino obrigatório", porque só aí pode ser mobilizada, "incentiva a criação de hábitos de poupança", "permite que o jovem se possa autonomizar" e é também uma "medida de apoio à natalidade".
Já para o presidente da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN), Fernando Ribeiro e Castro, esta proposta "mostra que o PS não percebe rigorosamente nada do que se está a passar".
Lembrando que a taxa de natalidade em Portugal é de 1,3, Fernando Ribeiro e Castro considera que a atribuição de "200 euros para uma conta não serve para rigorosamente nada", já que "os pais precisam de apoio quando têm os filhos a seu cargo".
"Esta é uma medida divertida", concluiu o presidente da ANFN, sugerindo que o executivo devia "perguntar a quem sabe" e "olhar à sua volta", seguindo os exemplos de sucesso que já foram aplicados na Europa.
A Associação de Famílias Numerosas enviou aos partidos políticos uma lista de 10 medidas que julgam essenciais para incentivar a natalidade: "Esperamos que as analisem e, se estiverem de acordo, que as coloquem no seu programa eleitoral".
Na lista consta a obrigatoriedade de todos os livros escolares "sem execpção" serem reutilizáveis e a atribuição de um abono de família de 100 euros mensais por filho, independentemente da idade da criança e rendimento e estado civil dos pais.
"Na Europa, as famílias recebem em média cerca de 150 euros por mês por cada filho", concluiu Ribeiro e Castro.
SIM/SB.
Lusa
retirado do jornal: DN